Petroleiros anunciam greve de 24 horas contra ataques da atual gestão da Petrobrás
- Coordenação Nacional da Rebelião Ecossocialista
- 25 de mar.
- 2 min de leitura
A duas federações que organizam a categoria, FNP - Federação Nacional do Petroleiros e a FUP - Federação Única dos Petroleiros, denunciam a postura antidemocrática da atual presidente da Petrobrás e exigem negociação real com os sindicatos pela reposição imediata do efetivo operacional, por mais saúde e segurança no trabalho, além de outras reivindicações dos trabalhadores negligenciadas pelos gestores.
Ambas federações sindicais que representam os trabalhadores do Sistema Petrobras, convocaram uma greve nacional de 24 horas para o próximo dia 26 de março (quarta-feira).
Em manifesto divulgado, as duas federações denunciam que a gestão da empresa, liderada por Magda Chambriard, tem imposto mudanças unilaterais em temas cruciais para a categoria, principalmente em temas relacionados à saúde e segurança laboral.
As entidades também apontam para um distanciamento da empresa em relação aos fóruns de negociação coletiva, o que vem minando conquistas e direitos históricos dos trabalhadores petroleiros.
Além disso, FNP e FUP cobram a reposição imediata do efetivo ‘primeirizado’, a retomada segura da produção na Fábrica de Fertilizantes do Paraná (FAFEN-PR) e melhores condições para os trabalhadores terceirizados do Sistema Petrobras.
Nos últimos anos, a categoria petroleira se destacou na defesa da soberania nacional e, agora, na luta por uma transição energética justa. Assim sendo, os trabalhadores e trabalhadoras se mobilizam, mais uma vez, para garantir que a reconstrução da maior companhia brasileira não ocorra à custa de retrocessos em direitos e condições de trabalho.
A expectativa é que a greve de 24 horas tenha adesão em diversas unidades da Petrobrás pelo país, com impacto na produção e nas operações da estatal.
As federações reforçam, no entanto, que seguem abertas ao diálogo e esperam que a mobilização pressione a gestão a retomar negociações transparentes e justas.
Apoiamos a categoria petroleira nas suas reivindicações perante a diretoria da Petrobras. Reforçamos que a defesa de uma Petrobras 100% estatal é fundamental para garantir melhores condições de trabalho pra categoria e também para efetivar uma política de transição energética socialmente justa e necessária para o período de colapso ambiental que atravessamos.
Todo apoio aos petroleiros!
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